SOBRE VOLUNTARIADO

A importância do trabalho de cada voluntário

Nos bairros e comunidades, nos grupos de auto-ajuda e nos clubes, nas igrejas, nas associações culturais e esportivas, nas instituições sociais e nas empresas, um número imenso de pessoas ajudam umas às outras e ajudam a quem está em situação mais difícil. Ao doarem sua energia e sua generosidade, os voluntários estão respondendo a um impulso humano básico: o desejo de ajudar, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos, de melhorar a qualidade da vida em comum. Compaixão e solidariedade, altruísmo e responsabilidade são sentimentos profundamente humanos e são também virtudes cívicas.
Ao nos preocuparmos com a sorte dos outros, ao nos mobilizarmos por causas de interesse social e comunitário, estabelecemos laços de solidariedade e confiança mútua que nos protegem em tempos de crise, que tornam a sociedade mais unida e fazem de cada um de nós um ser humano melhor. Pelos benefícios que traz para o próprio voluntário, para as pessoas com quem o voluntário se relaciona, para a comunidade e a sociedade como um todo, é que o voluntariado merece ser valorizado, apoiado, divulgado e fortalecido.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

As transformações sócio-econômicas dos últimos 20 anos têm afetado profundamente o comportamento de empresas até então acostumadas à pura e exclusiva maximização do lucro. Se por um lado o setor privado tem cada vez mais lugar de destaque na criação de riqueza; por outro lado, é bem sabido que com grande poder, vem grande responsabilidade. Em função da capacidade criativa já existente, e dos recursos financeiros e humanos já disponíveis, empresas têm uma intrínseca responsabilidade social.

A idéia de responsabilidade social incorporada aos negócios é. portanto, relativamente recente. Com o surgimento de novas demandas e maior pressão por transparência nos negócios, empresas se vêem forçadas a adotar uma postura mais responsável em suas ações.
Infelizmente, muitos ainda confundem o conceito com filantropia, mas as razões por trás desse paradigma não interessam somente ao bem estar social, mas também envolvem melhor performance nos negócios e, conseqüentemente, maior lucratividade. A busca da responsabilidade social corporativa tem, grosso modo, as seguintes características:

  • É plural. Empresas não devem satisfações apenas aos seus acionistas. Muito pelo contrário. O mercado deve agora prestar contas aos funcionários, à mídia, ao governo, ao setor não-governamental e ambiental e, por fim, às comunidades com que opera. Empresas só têm a ganhar na inclusão de novos parceiros sociais em seus processos decisórios. Um diálogo mais participativo não apenas representa uma mudança de comportamento da empresa, mas também significa maior legitimidade social.


  • É distributiva. A responsabilidade social nos negócios é um conceito que se aplica a toda a cadeia produtiva. Não somente o produto final deve ser avaliado por fatores ambientais ou sociais, mas o conceito é de interesse comum e, portanto, deve ser difundido ao longo de todo e qualquer processo produtivo. Assim como consumidores, empresas também são responsáveis por seus fornecedores e devem fazer valer seus códigos de ética aos produtos e serviços usados ao longo de seus processos produtivos.

  • É sustentável. Responsabilidade social anda de mãos dadas com o conceito de desenvolvimento sustentável. Uma atitude responsável em relação ao ambiente e à sociedade, não só garante a não escassez de recursos, mas também amplia o conceito a uma escala mais ampla. O desenvolvimento sustentável não só se refere ao ambiente, mas por via do fortalecimento de parcerias duráveis, promove a imagem da empresa como um todo e por fim leva ao crescimento orientado. Uma postura sustentável é por natureza preventiva e possibilita a prevenção de riscos futuros, como impactos ambientais ou processos judiciais.


  • É transparente. A globalização traz consigo demandas por transparência. Não mais nos bastam mais os livros contábeis. Empresas são gradualmente obrigadas a divulgar sua performance social e ambiental, os impactos de suas atividades e as medidas tomadas para prevenção ou compensação de acidentes. Nesse sentido, empresas serão obrigadas a publicar relatórios anuais, onde sua performance é aferida nas mais diferentes modalidades possíveis. Muitas empresas já o fazem em caráter voluntário, mas muitos prevêem que relatórios sócio-ambientais serão compulsórios num futuro próximo.

Muito do debate sobre a responsabilidade social empresarial já foi desenvolvido mundo afora, mas o Brasil tem dado passos largos no sentido da profissionalização do setor e da busca por estratégias de inclusão social através do setor privado.

Reduzir, Reutilizar e Reciclar

PORQUE É IMPORTANTE ME PREOCUPAR COM O LIXO QUE EU GERO?
Gerando lixo desse jeito, quase um quilo por dia, com a velocidade que o mundo cresce, em pouco tempo não teremos mais onde coloca-lo. Temos que olhar o lugar onde vivemos como Meio Ambiente e cuidar melhor dele. Uma cidade de 500 mil habitantes gera 400 mil quilos de lixo por dia = 400 toneladas! Em um ano são 140 mil toneladas! Somente uma pessoa, se viver 70 anos, vai geral mais de 20 toneladas de lixo. Muitos dos materiais que vão para o lixo podem ser reaproveitados ou reciclados. Outros, como pilhas e baterias, precisam de cuidados especiais. E mesmo o chamado lixo orgânico, resto do preparo de comida, por exemplo, pode ter um destino útil.

E PARA ONDE VAI O LIXO QUE EU GERO?
A chamada “coleta seletiva” ameniza o problema, mas se não houver uma mudança de atitude efetiva e a redução da produção de lixo, pouco adiantará. Mandar tudo para um “lixão” é uma atitude irresponsável das autoridades públicas. O destino incorreto do lixo pode trazer conseqüências imediatas para a saúde pública pública, como a proliferação de doenças. E ainda comprometer de forma irreversível as condições e qualidade de vida de um lugar. A contaminação dos lençóis subterrâneos de água pelos aterros irregulares é um dos problemas mais visíveis, mas existem muitas outras questões a serem analisadas. Veja quanto tempo leva alguns dos ingredientes do lixo para se decompor no solo:
Papel: 3 meses.
Pano: de 6 meses a um ano.
Fralda descartável: 600 anos.
Restos de comida (orgânicos): 6 a 12 meses.
Madeira: 6 meses.
Madeira Pintada: 13 anos.
Lata de aço: 10 anos.
Lata de alumínio: 200 a 500 anos.
Plástico: 450 anos.
Nylon: 30 anos.
Vidro: NÃO SE DECOMPÕE.
Pneu: Indeterminado (inclusive os fabricantes, por força de uma nova lei do CONAMA, já estão sendo obrigados a recolher 1 a cada 4 que produzem).